segunda-feira, 31 de outubro de 2011

BILATERAL (AP) COM E SEM PESOS - CLAVÍCULAS

                                       



ROTINA BÁSICA:
AP bilateral com pesos e
AP bilateral sem pesos

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido
transversal, ou 7 x 17 polegadas (14 X 43 cm), se disponível
Marcadores do tipo "com peso" e "sem peso"
Sem o uso de grade
Não é recomendado o uso de controle automático de exposição
65 :!: 5 kVp com tela; 65-70 kVp com grade em pacientes maiores
Para pacientes de ombros largos, use dois chassis de 18 x 24 cm
(8 x 10 polegadas) em sentido transversal posicionados de cada lado e
expostos simultaneamente para incluir as duas articulações AC na mesma
exposição.
Técnica e dose:

Uso de Protetores: Proteja a região gonadal ao redor da cintura.

Posição do Paciente: Obtenha a radiografia com o paciente na posição
ortostática, com a região posterior dos ombros voltada para o chassi,
usando pesos iguais em ambos os pés; braços posicionados ao lado do
corpo; sem rotação dos ombros ou da pelve; olhando para a frente.
(Pode ser obtida com o paciente sentado, se for necessário.) Duas
radiografias das articulações AC são obtidas na mesma posição, uma sem
pesos e a outra com pesos.

Posição das Partes
Posicione o paciente de modo a direcionar o RC para o ponto médio entre
as articulações AC
Centralize a linha média does) chassi(s) em relação ao RC (o topo do filme 
deve estar cerca de 2 polegadas ou 5 cm acima dos ombros).

Raio Central
O RC deve estar perpendicular em relação ao ponto médio entre as
articulações AC, 1 polegada ou 2,5 cm acima da incisura jugular (veja a
Observação abaixo).
DFoFi mínima de 72 polegadas (180 cm)

Colimação: A colimação deve ser feita com um campo luminoso longo e
estreito, sobre a área de interesse. O limite superior da luz deve estar
direcionado para as margens dos tecidos moles da região superior do ombro.

Respiração: Suspenda a respiração durante a exposição.


Pesos: Após a realização da primeira exposição sem os pesos e da troca
does) chassi(s), em pacientes adultos de grande estatura, fixe pesos de
1,6-2 kg em cada punho. Em seguida, com os ombros relaxados,
cuidadosamente deixe que os pesos pendam dos punhos, rebaixando os
braços e ombros. Pesos iguais devem ser usados em cada punho. Pesos
menores (1-1,6 kg por membro) podem ser usados em pacientes de menor
porte ou emagrecidos, e pesos maiores, em pacientes maiores. (Estude o
protocolo do departamento para saber o peso a ser aplicado.)

INCIDÊNCIA AP E AP AXIAL - CLAVÍCULA

ROTINA BÁSICA:
AP e axial AP
As rotinas departamentais freqüentemente incluem as incidências em AP e AP axial.

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 2'4 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido transversal
Grade móvel ou estática
Não é recomendado o uso do controle automático de exposição
Chassi digital - necessita de colimação mui­to próxima
limite de 70 :
Técnica e dose:
Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em de­cúbito dorsal ou ereto com os braços ao lado do corpo, queixo elevado e olhando para a frente. A região posterior do ombro deve estar em contato com o chassi ou o tampo da mesa, sem rotação do corpo.

Posição das Partes
Centralize a clavícula em relação ao chassi e ao RC (A clavícula pode ser facilmente palpada com a sua face medial na incisura jugular e a porção lateralna articulação AC, acima do ombro.)

Raio Central
AP:
O RC deve estar perpendicular em relação à parte central da clavícula.
AP axial/:
O RC deve estar orientado de 15° a 30° no sentido cefálico em relação
à região central da clavícula (veja Observação abaixo).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 


Colimação: A colimação deve ser feita na área da clavícula. (Certifique-se
de que tanto a articulação acromioclavicular como a esternoclavicular
estejam incluídas.)

Respiração: Suspenda a respiração no fim da inspiração (ajuda a ele­var as
clavículas).

PA alternativo: A radiografia também pode ser obtida em uma incidência em
PA e/ou PA axial com um ângulo caudal entre 15° e 20°.
Observação: Pacientes longilíneos exigem uma angulação de 10° 15° maior
que os pacientes com ombros e tórax largos (hiperestênicos)

Sumário dos Critérios Radiográficos
AP 0°: Os limites da colimação devem ser visíveis com a clavícula
inteiramente visualizada, incluindo tanto as articulações AC quanto as
articulações esternoclaviculares.
Axial AP: A correta angulação do RC projetará a maior parte da
clavícula sobre a escápula e as costelas. Apenas a porção media I da
clavícula estará superposta pela primeira e segunda costelas. .
A exposição adequada mostrará a clavícula distal e a articulação AC
sem densidade excessiva. As margens ósseas e o trabeculado devem
aparecer com aspecto nítido, indicando que não houve movimentação.
A região media! da clavícula e a articulação esternoclavicular também
devem ser visualizadas através do tórax.        

OBLÍQUA APICAL - MÉTODO DE GARTH



ESPECIAL:
Saída supraespinhal (método de Neer)
Oblíqua apical (método de Garth)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido longitudinal
Grade móvel ou estática
Chassi digital - é necessária uma colimação muito próxima
limite de 75 :t 5 kVp
Técnica e dose:

Uso de Protetores: Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente: Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dorsal ou ereto. (A posição ortostática é geralmente menos dolorosa se a
condição do paciente o permitir.) Rode o corpo 45° em direção ao lado afetado
 (superfície posterior do ombro afetado contra o chassi).
Posição das Partes 
Centralize a articulação escapuloumeral em relação ao RC e ao chassi. .
Ajuste o chassi de modo que o RC que incide com angulação de 45°
projete a articulação escapuloumeral no centro do chassi.
Flexione o cotovelo e coloque o braço sobre o tórax. No caso de trauma,
mantenha o braço ao lado do corpo, da forma que o paciente se
apresentou.

Raio Central
O RC deve estar orientado a 45° caudalmente, centralizado na articulação
escapuloumeral
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: A colimação deve ser feita próxima à área de interesse.

Respiração: Suspenda a respiração durante a exposição.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . A cabeça do úmero, a cavidade glenóide, o
colo e a cabeça da escápula são bem demonstrados, livres de superposição.
Posição: O processo coracóide é projetado sobre parte da cabeça do
 úmero, que aparece alongada. . O acrômio e a articulação AC estão
projeta dos superiormente em relação à cabeça do úmero.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

LATERAL EM “Y” ESCAPULAR – POSIÇÃO OBLIQUA ANTERIOR OMBRO (TRAUMATISMO)






Advertência: Não tente rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação.
 
BÁSICA BÁSICA:
AP (rotação neutra)
Lateral transtorácica ou
Lateral em Y escapular

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas). no sentido longitudinal
Grade móvel ou estática
Não se recomenda o uso do controle automático de exposição
Chassi digital- é necessária uma colimação muito rigorosa
Limite de 75 :!: 5 kVp             
Técnica e dose:

Uso de Protetores: Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente ereto ou em
de­cúbito. (A posição ortostática é geralmente mais confortável para o paciente.)

Posição das Partes 
Promova rotação para uma posição oblíqua anterior, como se fosse para uma
incidência lateral de escápula, com o paciente olhando para o chassi.
A maioria dos pacientes estará em uma posição oblíqua de 45° a 60°.
Palpe as bordas escapulares para determinar a rotação correta em uma
posição lateral verdadeira da escápula.
Centralize a articulação escapuloumeral em relação ao RC e ao centro do chassi.
Abduza discretamente o braço, se possível, para evitar a superposição da porção
proximal do úmero em relação às costelas; não tente rodar o braço.

Raio Central
O RC deve estar orientado perpendicularmente ao chassi, direcionado para
a articulação escapuloumeral (2 ou 2 1/2 polegadas (5 ou 6 cm) abaixo do
ápice do ombro) (veja a Observação).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: Faça a colimação nos quatro lados da área de interesse.

Respiração: Suspenda a respiração durante a exposição.

Observação: Se a condição do paciente necessitar, essa incidência lateral
em Y escapular pode ser obtida com o paciente em decúbito na posição
oblíqua posterior oposta, com o ombro afetado elevado. (Veja p. 193, porção
lateral da escápula em decúbito.)


Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: . Uma incidência lateral verdadeira da escápula,
porção proximal do úmero e da articulação escapuloumeral.
Posição: . O fino corpo da escápula deve ser visto ao final, sem a
superposição das costelas. O acrômio e os processos coracóide
devem aparecer como os ramos superiores do Y, quase simétricos. .
A cabeça do úmero deve aparecer superpondo-se à base do Y, se o úmero
não estiver deslocado.

LATERAL TRANSTORÁCICA DE OMBRO - MÉTODO DE LAWRENCE



















ROTINA BÁSICA:
AP (rotação neutra)
Lateral transtorácica ou
Lateral em Y escapular

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido longitudinal
Grade móvel ou estática, vertical, com o RC orientado para a linha central
limite de 75 :t 5 kVp
Tempo de exposição mínimo de 3 segundos com a técnica de respiração
(4 ou 5 segundos é aconselhável) em kV mAs Sk ML.
Técnica e dose

Uso de Protetores: Proteja a região pélvica.


Posição do Paciente: Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dorsal ou ereto. (A posição ortostática é a preferida, que também pode
ser mais confortável para o paciente.) Coloque o paciente em posição
lateral, com o lado de interesse voltado contra o chassi. Com o paciente
em decúbito dorsal, coloque linhas de grade verticalmente e oriente o RC
para a linha central. de modo a prevenir o corte de grade.


Posição das Partes

Coloque o braço afetado ao lado do corpo do paciente em rotação neutra;
permita a queda do ombro, se possível.
Eleve o braço oposto e coloque a mão sobre a cabeça; eleve o ombro o
máximo possível para impedir a superposição em relação ao ombro afetado.
Centralize o colo cirúrgico e o centro do filme em relação ao RC, conforme
projetado através do tórax.
Assegure-se de que o tórax esteja em posição lateral verdadeira ou com
discreta rotação anterior do ombro não-afetado para minimizar a
superposição do úmero por vértebras torácicas.


Raio Central

O RC deve estar orientado perpendicularmente ao chassi, direcionado através
do tórax para o colo cirúrgico (veja Observação).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: A colimação deve ser feita nos quatro lados da área de interesse.

Respiração: A técnica de respiração é preferível se o paciente puder co­operar.
O paciente deve ser solicitado a fazer incursões respiratórias de pequena
amplitude, sem mover o braço ou o ombro afetado. (Essa técnica permitirá
uma melhor visualização da porção proximal do úmero por reduzir a nitidez
das costelas e das estruturas pulmonares.)


Observação: Se a dor impedir o paciente de promover a queda do ombro
afetado e elevar o braço e ombro opostos, de modo a evitar a superposição
de ombros, promova uma angulação do CR de 10° a 1 5° no sentido cefálico.

Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: Uma incidência lateral da metade proximal do
úmero e da articulação glenoumeral deve ser visualizada através do tórax,
sem a superposição do ombro oposto.
Posição:  O contorno da diáfise da porção proximal do úmero deve ser
claramente visualizado anteriormente às vértebras torácicas. . A relação
entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide deve ser demonstrada.                                                                                                  

AP (ROTAÇÃO NEUTRA) - OMBRO















ROTINA BÁSICA:
AP (rotação neutra) 
Lateral transtorácica 
Lateral em Y escapular

Fatores Técnicos
Tamanho do filme-24 x 30cm (10 x 12 polegadas), no sentido transversal
(ou no sentido longitudinal para mostrar uma região maior do úmero, se a
lesão incluir a metade proximal do úmero)
Grade móvel ou estática
limite de 70 :!: 5 kVp .
Técnica e dose:

Uso de Protetores: Proteja a região pélvica.

Posição do Paciente: Obtenha a radiografia com o paciente em posição
ortostática ou decúbito dorsal. (A posição ortostática é geralmente menos
dolorosa para o paciente se a condição o permitir.) Rode o corpo um pouco
na direção do lado afetado se necessário para colocar o ombro em contato
com o chassi ou com o tampo da mesa.

Posição das Partes
Posicione o paciente de forma que a articulação escapuloumeral esteja no
centro do chassi.
Coloque o braço do paciente ao lado do corpo, em rotação neutra.
(Os epicôndilos estão em geral orientados a aproximadamente 45° em
relação ao plano do chassi.)

Raio Central
O RC deve estar perpendicular ao chassi, direcionado para a parte central
da articulação escapuloumeral, que está cerca de 3/4 de polegada
(2 cm) abaixo e discretamente lateral ao processo coracóide (veja a
Observação).---DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: A colimação deve ser feita nos quatro lados, com as bordas
lateral e superior ajustadas para as margens dos tecidos moles.

Respiração: Suspenda a respiração durante a exposição.

Observação: O processo coracóide pode apresentar dificuldade para a
palpação direta na maioria dos pacientes, mas pode ter sua localização
aproximada estabelecida pelo ponto situado cerca de 3/4 de polegada
(2 cm) abaixo da porção lateral da clavícula palpada com maior facilidade.
Além disso, a articulação escapuloumeral é geralmente encontrada
na base da depressão côncava localizada medialmente em relação à
cabeça do úmero.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: O terço proximal do úmero, escápula superior
e dois terços laterais da clavícula são mostrados, incluindo a relação entre
a cabeça do úmero e a cavidade glenóide.
Posição: Com a rotação neutra, tanto o tubérculo maior como o menor
estarão em sua maior parte superpostos pela cabeça do úmero.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

INCIDÊNCIA TANGENCIAL – SULCO INTERTUBERCULAR (BICIPITAL): OMBRO
















ESPECIAL:
Axial infero-superior  (método de Lawrence)
Axial infero-superior (método de West Point)
Oblíqua posterior  (método de Grashey) .
Incidência tangencial (método de Fisk)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal
Chassi de tela detalhada, sem a grade
limite de 60 :!: 5 kVp
Técnica e dose:

Uso de Protetores: Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente e do Raio Central:
Ortostática (método de Fisk):
O paciente em posição ortostática inclinando-se sobre o final da mesa
com o ombro fletido, mantendo a superfície posterior do antebraço
repousando sobre a mesa, com a mão em supinação, segurando o
chassi e a cabeça voltada para o lado oposto da lesão (um protetor
de chumbo posicionado entre o dorso do chassi e o antebraço reduz a
dispersão posterior do chassi)
O paciente discretamente inclinado para a frente, de modo a posicionar o
úmero entre 1 0° e 15° em relação à vertical.         .
O RC perpendicular ao chassi, direcionado para a área do sulco, na parte
central da margem anterior da cabeça do úmero (o sulco pode ser localizado
pela palpação cuidadosa)

Decúbito dorso!
O paciente em decúbito dorsal, com o braço repousando ao lado do corpo e a
mão em supinação
O chassi vertical posicionado na mesa contra o ápice do ombro e contra o
pescoço (a cabeça voltada para o lado oposto da lesão)
RC orientado entre 10° e 15° posteriormente em relação à horizontal,
direcionado para o sulco na parte central da margem anterior da cabeça do úmero
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: A colimação deve ser feita próxima, nos quatro lados da região
anterior da cabeça do úmero.

Respiração: Suspenda a respiração durante a exposição. 

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . A margem anterior da cabeça do úmero é vista
em perfil. . Os tubérculos do úmero e o sulco intertubercular são vistos em perfil.
Posição: . O ângulo correto de 10° a 15° em relação ao maior eixo do úmero
mostrará o sulco intertubercular e os tubérculos em perfil, sem a superposição
exercida pelo processo do acrômio.