sábado, 30 de junho de 2012

MEMBROS SUPERIORES: AP E LATERAL


Observação: As rotinas e os protocolos de cada departamento, como os procedimentos de rotina para o posicionamento dos membros superiores de acordo com a idade e a indicação devem ser seguidos. Todo o membro superior deve ser incluído em lactentes e crianças pequenas, como demonstrado na Fig. 20.36. Para crianças maiores com maior desenvolvimento ósseo nas regiões articulares (exceto para inventário ósseo), articulações como o cotovelo e o punho devem ser radiografadas individualmente, com o RC centrado na articulação de interes­se. Para crianças maiores, se a área de interesse for à mão, incidências em AP, oblíqua e laterais devem ser feitas, como no adulto.

Patologia Demonstrada
Fraturas, luxações, anomalias congênitas ou outras patologias envolvendo os membros superiores.

BÁSICO
AP
Lateral

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - determinado pelo tamanho do paciente
Grades não são usadas para partes do corpo com menos de 9 cm
Use écrans específicos para membros se eles estiverem disponíveis
Ponto focal pequeno
55-65 kVp, menor tempo de exposição possível.

Proteção: Fixar ou colocar proteção de chumbo sobre toda a pelve.

Posição do Paciente
Colocar o paciente em decúbito dorsal.
Imobilizar as partes do corpo que não forem radiografadas com sacos de
areia ou com Prancha Tam-em antes de posicionar a parte que vai ser
radiografada.
Quando radiografar um osso longo, colocar o filme embaixo do membro
radiografado, incluindo as articulações superior e inferior.
Quando radiografar uma articulação, colocar o filme sob a articulação,
incluindo pelo menos 1 a 2 polegadas (2,5 a 5 em) dos ossos longos
proximal e distal.

Posição da Parte
Alinhar a parte a ser radiografada com o eixo longitudinal do filme; ou
transversalmente se for necessário para incluir todo o membro superior
e ambas as articulações.

AP:
Supinar a mão e o antebraço na posição AP (com a mão e os dedos esticados).

Lateral:
Se o paciente estiver deitado, abduzir o braço e rodar o antebraço e a mão
na posição lateral.

Imobilização: Imobilizar a mão, o antebraço e o úmero com fitas ou ataduras
compressivas; ou pedir aos pais para imobilizar usando luvas de chumbo.

Raio Central
RC perpendicular ao filme direcionado ao ponto central da parte a ser
radiografada.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)
Colimação: Colimação fechada nos quatro lados da área a ser examinada.


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TÓRAX: INCIDÊNCIA LATERAL DO TÓRAX


Patologia Demonstrada
Patologias acometendo os campos pulmonares, traquéia, diafragma, coração, ossos do tórax; incidências com feixes horizontais são necessárias para visualizar níveis hidroaéreos como no hemotórax ou no edema pulmonar.

TÓRAX BÁSICOAP/PA , LATERAL

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - determinado pelo tamanho do
paciente.
Filme longitudinal sobre o paciente (a não ser que o feixe horizontal seja feito na Prancha Tam-em)
Grade não é necessária
Pequeno ponto focal
75-80 kVp, menor tempo de exposição possível

Proteção: Protetores de contato de chumbo devem ser posicionados diretamente sobre a pelve, na altura da crista ilíaca superior.

Posição do Paciente
Paciente deitado de lado sobre a lateral verdadeira (geralmente à esquerda),
com os braços estendidos sobre a cabeça para remove-los dos campos
pulmonares. Curvar os braços nos cotovelos para maior conforto e
estabilidade, com a cabeça entre os braços.
Colocar um saco de areia sobre o braço mais próximo do filme.
Colocar um segundo saco de areia na parte de cima do úmero que estiver
por cima.
Colocar um terceiro saco de areia entre as pernas do paciente enquanto
curva as pernas para frente.
Um quarto saco de areia é colocado sobre os quadris para maior
imobilização do paciente.
Se utilizar a Prancha Tam-em, a posição do paciente será igual à descrita
para AP. Vire o tubo de raios X para feixes horizontais e coloque o chassi
vertical contra a parede lateral do tórax, como demonstrado (Fig. 20.33).
Se a ajuda dos pais for necessária, faça o seguinte:
1. Coloque o paciente no chassi na posição lateral esquerda
(a não ser que a posição direita esteja indicada).
2. Colocar os braços sobre a cabeça e segura-los com uma mão. Co­locar
a outra mão sobre a lateral do quadril para evitar movimento de rotação
ou torção.
3. Colocar os pais em uma posição que não impeça a visão do técnico
durante o exame.
4. Colocar luvas de chumbo sobre as mãos dos pais se eles não as estiverem
usando.

Posição da Parte
Colocar o paciente no meio do chassi com os ombros 2 polegadas (5cm)
abaixo do topo do chassi.
Não deve existir nenhum tipo de rotação; certifique-se da posição lateral
verdadeira.

Raio Central
Raio central perpendicular ao filme centrado no plano caronal mediano
ao nível da linha mamilar.
Com o uso da Prancha Tam-em, o tubo de raios X é centrado horizontalmente,
com o tubo na posição lateral ao plano coronal mediano do tórax na altura da linha mamilar.
DFoFi de 50 a 60 polegadas (127 a 212 cm)

Colimação: Colimação fechada nos quatro lados das margens externas.

Respiração: Fazer a exposição um segundo após uma inspiração pro­funda.
Se a criança estiver chorando, observar a respiração e radiografar quando
a criança inspirar profundamente.


TÓRAX: INCIDÊNCIAS EM AP E PA


Patologia Demonstrada Tórax
Patologias ocorrendo nos campos pulmonares BÁSICOS, diafragma, ossos do tórax e mediastino, inclui o AP/PA indo coração e vasos da base. 

Observação: Os pacientes devem sempre que possível ser examinados em posição ortostática. Geralmente, pacientes pediátricos, se tiverem idade suficiente, devem ser examinados em posição ortostática, usando um Pigg-O-Stat ou outro instrumento de imobilização semelhante.

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - determinado pelo tamanho do paciente
Filme transversal se o chassi estiver sob o paciente
Grade não é necessária
Pequeno ponto focal
70-80 kVp, menor tempo de exposição possível

Proteção Protetores: de contato de chumbo devem ser posicionados na área da pelve, na altura da crista ilíaca superior.

Posição do Paciente
Paciente em decúbito dorsal, os braços estendidos, para remover as
escápulas dos campos pulmonares.
Os braços devem estar presos à maca por sacos de areia ou tiras de
velcro, se for utilizada a Prancha Tam-em.
Pernas estendidas para evitar a rotação da pelve. Pernas e quadris são
fixados com a colocação de sacos de areia dos quadris até a parte superior
do joelho. Se for utilizada a Prancha Tam-em, eles serão fixa­dos à maca
por tiras de velcro.
Utilizando a ajuda dos pais (se não estiver grávida):
1. Peça aos pais para despirem o tórax do filho.
2. Dê aos pais luvas e avental de chumbo.
3. Coloque a criança sobre o chassi.
4. Os pais devem estender os braços da criança acima da cabeça com uma
mão enquanto mantêm a cabeça inclinada para trás, evitando a superposição
com o tórax. Com a outra mão, eles devem segurar as pernas da criança na
altura dos joelhos, aplicando a pressão necessária para evitar movimento.
5. Colocar os pais em uma posição que não impeça a visão do técnico
durante o exame.
6. Colocar luvas de chumbo sobre as mãos dos pais se eles não 
estiverem usando (pode ser mais fácil segurar o paciente sem utilizá-Ias).

Posição da Parte
Colocar o paciente sobre o chassi mantendo os ombros 2 polegadas
(5 cm) abaixo da margem superior do chassi.
Certificar-se de que o tórax não esteja rodado.
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Raio Central

Raio central perpendicular ao filme, centrado no plano sagital médio na altura
do tórax médio, que equivale aproximadamente à linha dos mamilos.
Distância foco-filme de 50 a 60 polegadas (127 a 212 cm); tubo elevado na
maior altura possível.

Colimação: Colimação fechada nos quatro lados das margens torácicas.

Respiração: Fazer a exposição um segundo após uma inspiração pro­funda.
Se a criança estiver chorando, observar a respiração e radiografar e
emediatamente após uma inspiração profunda.


GRÁFICO SUMÁRIO DE INDICAÇÕES PARA TÓRAX EM PEDIATRIA


1. Aspiração (obstrução
mecânica)
2. Asma (crianças)
3. Atelectasia (colapso pulmonar)
4. Bronquiectasia
5. Gripe (infecção viral)
6. Fíbrose cística (pode desenvolver íleomeconial)
7. Síndrome da aspiração de mecônio (neonatos)
8. Epiglotite (obstrução respiratória aguda)
9. Doença de membrana hialina (DMH) (síndrome da angústia respiratória da criança) (primariamente em prematuros)
10. Neoplasia
11. Pneumonia (acúmulo de líquido no pulmão)
12. Pneumotórax (colapso do pulmão)
13. Desordens da glândula tireóide
- Bócio congênito
- Cretinismo (ossos longos, crânio) - Doença de Graves neonatal
AP e lateral de tórax e lateral de vias aéreas superiores
PA e lateral de tórax
PA e lateral de tórax (+) com ligeiro aumento
PA e lateral de tórax ( + ) com ligeiro aumento
PA e lateral de tórax e AP e lateral de vias aéreas superiores
PA e lateral de tórax ( + ) com ligeiro aumento (se for grave)
AP e lateral de tórax (possível pneumotórax)
AP e lateral de tórax e lateral de vias aéreas superiores
PA e lateral de tórax ( +) com ligeiro aumento
PA e lateral de tórax
PA e lateral de tórax (feixe horizontal) ( + ) aumento moderado
PA e lateral em posição ortostática ou decúbito lateral (-) ligeira diminuição
PA e lateral de tórax; AP e lateral de vias aéreas; inventário ósseo
*Os ajustes de exposição dependem da gravidade e do estágio da condição para a escolha manual da técnica.


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segunda-feira, 4 de junho de 2012

ESTERNO E COSTELAS: OBLÍQUAS ANTERIOR E POSTERIOR

Costelas 

BÁSICAS
Costelas posteriores (AP) ou Costelas anteriores (PA)
Costelas auxiliares (oblíquas anterior ou posterior)
PA de tórax (p. 72)
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Fatores Técnicos

Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido
longitudinal
Grade móvel ou estacionária 70 a 75 kVp acima do diafragma, ou 80 a
85 kVp abaixo do diafragma
Técnica e dose:
Oblique post. Oblíqua ant.

Posição do Paciente: A posição ortostática é a preferida para acima do
diafragma se a condição do paciente o permitir ou decúbito dorsal para
abaixo do diafragma.
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Posição da Parte

Girar o paciente em 45° em oblíqua posterior ou anterior, com o lado
afetado próximo ao filme, em oblíqua posterior e lado afetado distante
do filme em oblíqua anterior. (Afastar a coluna do local da lesão.)
Elevar o braço acima da cabeça; estender o braço oposto abaixo e
atrás do paciente longe do tórax.
Se deitado, flexionar o joelho do lado elevado para ajudar a manter
essa posição.Apoiar o corpo com blocos de posicionamento, se
necessário.Alinhar o plano do tórax no meio entre a coluna e a
margem lateral do tórax do lado de interesse ao RC e à linha
mediana da grade ou mesal Bucky. (Certificar-se de que o lado
de interesse não seja cortado.)
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Raio Central

RC perpendicular ao filme, centrado no meio entre a margem lateral das
costelas e a coluna
Acima do Diafragma:
RC 3 ou 4 polegadas (8 a 10 cm) abaixo da incisura jugular (17) (topo do
porta-filme cerca de 1 1/2 polegada ou 4 cm acima dos ombros) Abaixo
do Diafragma:
RC ao nível do meio entre o xifóide e o gradil costa I inferior (fundo do
porta-filme ao nível da crista ilíaca)
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação: Colimar próximo às bordas do filme em todos os quatro lados
para que não seja cortado o gradil costa I de possíveis locais primários ou
secundários de lesões da costela.

Respiração: Prender a respiração em inspiração para costelas acima do
diafragma e em expiração para costelas abaixo do diafragma.

Observação: Seguindo essa rotina, uma lesão (ou outra patologia) do lado
direito exigiria uma OPD ou uma OAE; do lado esquerdo, exigiria uma OPE
ou uma OAD para afastar a coluna da área de interesse.