segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

INCIDÊNCIA OBLÍQUA MÉDIO-LATERAL (OML): MAMOGRAFIA - Oblíquas Súpero-medial e Ínfero-lateral



Patologia Demonstrada
Essa incidência permite a detecção e/ou a avaliação de calcificações, cistos,
carcinomas ou outras anormalidades ou alterações na região profunda da
face lateral do tecido mamário.
Ambas as mamas são estudadas separadamente para comparação.

Mamografia

Básica
Crânio-caudal (CC)
Médio-lateral (OML)
 
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x). (10 polegadas), em sentido transversal,
ou 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido transversal
Grade móvel
25 a 28 kVp
Técnica e dose:

Proteção Colocar avental de chumbo na cintura.

Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentada.

Posição da Parte
O tubo e o chassi permanecem em ângulo reto entre si; o RC é angu­lado em
cerca de 45°. O RC entra na mama medialmente, perpendicular ao músculo
peitoral da paciente.
Para mulheres corpulentas, com mamas grandes, o ângulo deve ser de 40 a
60° a partir do eixo vertical.
Para mulheres magras, com mamas pequenas, o ângulo deve ser de 60 a
70° a partir do eixo vertical.
Ajustar a altura do chassi de modo que o seu topo esteja ao nível da axila.
Com a paciente de frente para o aparelho, os pés também apontados para a
frente, exatamente igual à incidência CC, colocar o braço do ladoa ser
examinado para a frente e a mão no suporte em frente ao rosto.
Tracione o tecido mamário e o músculo peitoral anterior e medial­mente para
fora da parede torácica. Posicione a paciente ligeiramente em direção ao
chassi angulado até que a face ínfero-Iateral da mama toque o chassi. O
mamilo deve estar posicionado de perfil.
Aplique a compressão lentamente, com a mama segura afastada da parede
torácica e para cima para evitar depressões.
A margem superior do dispositivo de compressão será localizada sob a
clavícula, e a inferior incluirá a prega inframamária.
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplica­da até
que a mama esteja tensa.
Se necessário, solicitar à paciente que retraia a mama oposta com a outra
mão, para evitar sobreposição.
O marcador deve ser colocado no alto e na axila.

Raio Central
. Perpendicular, centralizado com a base da mama, a borda do chassi
em contato com a parede torácica; RC não móvel.
. DFoFi: Fixa, varia com o fabricante, cerca de 60 cm (24 polegadas).

Colimação Usar o cone/colimação apropriado.

Respiração Prender a respiração.
Observação: Para mostrar todo o tecido mamário nessa incidência, na
presença de uma mama de grande volume, pode haver a necessidade de
dois chassis, um posicionado o mais alto possível para captar a imagem
de toda a região axilar e um segundo posicionado mais inferiormente, para
incluir a parte principal da mama. Certificar-se de que a câmara CEA
selecionada é para parede torácica.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Todo o tecido mamário deve ser visualizado,
desde o músculo peitoral até o nível do mamilo. A prega inframamária (PIM) deve ser visualizada, e a mama não deve estar caída.

Posição e Compressão: O mamilo é visto de perfil. A mama é visualizada, afastada para fora da parede torácica com espessura distribuída igualmente, indicando a compressão ideal.

Colimação e RC: O RC e a câmara de colimação são fixos e estarão
centralizados corretamente se o tecido mamário estiver bem centralizado e visualizado no filme.

Critérios de Exposição: Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em ótimo contraste. Tramas teciduais nítidas indicam a ausência de movimento. O marcador D ou E e a informação da paciente estão colocados corretamente no lado axilar do chassi; ausência de artefatos.





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