Todos
os aparelhos de mamografia possuem um dispositivo de compressão que
é usado para comprimir a mama. Aperfeiçoamentos na tecnologia da compressão
da mama nos últimos anos melhoraram muito a visualização de
imagens mais detalhadas da mama. O dispositivo de compressão é feito de
material plástico que permite a transmissão de raios X de baixa energia.
O dispositivo deve ter uma borda reta para a parede torácica que permite que a compressão "prenda" os tecidos mamários próximos à parede torácica. A compressão é controlada pelo técnico e, tipicamente, é aplicada com uma força de 11 a 20 kg.
Além
do dispositivo de compressão padrão, um outro com spot menor pode ser
usado para comprimir áreas localizadas. O dispositivo de compressão deve
ser verificado regularmente para garantir que ele esteja funcionando apropriadamente
e aplicando a quantidade correta de pressão.
A compressão aplicada apropriadamente é
um dos componentes fundamentais no
resultado final de uma mamografia de alta qualidade. A dupla função da compressão
é (1) diminuir a espessura da mama e (2) trazer as estruturas mamárias
o mais próximo possível do chassi. Esses dois fatores melhoram a
qualidade ou resolução por reduzirem a dispersão e também por reduzirem a
ampliação das estruturas mamárias. Isso é ilustrado pela comparação dos desenhos
que mostram a nãocompressão e a compressão ao lado. Observe a
localização das microcalcificações da lesão que estão circundadas por tecido
mamário na Fig. 18.9, A, e como a compressão às trouxe mais próximas do
chassi, em B. Por isso, a espessura global da mama também é muita reduzida,
o que diminui pela metade a dispersão da radiação primária.
AMPLIAÇÃO (Fig. 18.10)
O método de ampliação é usado para aumentar áreas de interesse específicas
como pequenas lesões ou microcalcificações. Isso exige um tubo de raios X
com
um ponto focal de 0,1 mm para manter a
resolução da imagem. Aumentos
de 1 1/2 a 2 vezes podem ser usados
para inserção de uma plataforma de
ampliação
entre o receptor de imagem e a mama, ampliando com isso à parte,
devido
a uma DOF aumentada. Essa técnica de ampliação pode ser usada em
muitas
incidências mamográficas.
DOSE DA PACIENTE
A
dose da paciente é importante na mamografia, como pode ser analisado
nos
boxes com os ícones das doses incluídos em cada página de
posicionamento.
Uma dose cutânea de 800 a 900 mrad e uma dose
glandular
média (DGM) de 130 a 150 mrad são comuns, para uma
mamografia
em uma espessura de 4 cm (p. 586), que é muito maior em
relação
a outras partes do corpo. Por exemplo, uma coluna lombar em
perfil
com espessura de 30 cm (mais grossa) a 90 kVp, 50 mAs, tem uma
dose
cutânea de 1.000 a 1.300 e uma dose na linha média de 130 a 180 mrad
(p.
321). O motivo da dose relativamente alta para as mamografias é a kVp
muito
baixa (25 a 28) e a mAs muito alta (75 a 85) necessárias.
A
melhor maneira de controlar a dose da paciente na mamografia é o
posicionamento
cuidadoso e preciso, que minimiza a necessidade de repetições.
A
American College Association (ACR) recomenda uma taxa de repetição
menor
que 5% para a mamografia. A única proteção possível é um avental
em
torno da cintura para proteger a região gonadal.
Observação:
A dose glandular média
é a dose média para tecido mamário,
e
não uma dose na linha média específica, como para a coluna lombar e outras
partes do corpo.
Esse exame de compressaoseletiva aperta mais q a mamografia ,
ResponderExcluirExistem outras formas de placas de compressão, assim como a placa de compressão localizada.
ResponderExcluirQuantas placas de compressão existem e cada uma delas possuem um nome específico ou todas possuem o mesmo nome??