POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
Posicionamento e Considerações
Técnicas
PREPARO DA PACIENTE
Antes
do início do exame, o técnico em mamografia explicará à paciente o procedimento
e solicitará que ela coloque um roupão, preferencialmente um apropriado
para a mamografia, que permite a exposição apenas da mama que está
sendo examinada. A paciente será instruída a tirar qualquer tipo de jóia, talco
ou desodorante antiperspirante que possam causar artefatos na imagem radiográfica.
O técnico registrará toda a história relevante da paciente, de acordo
com o protocolo do serviço. Via de regra, a história dessa paciente incluirá
os seguintes tópicos:
.
Gravidez, número de gestações
.
História familiar de câncer de mama
. Medicamentos (p. ex., terapia
hormonal)
.
Cirurgia prévia
.
Mamografias prévias, quando e onde foram realizadas
. Descrição do problema, como mamografia
de rastreamento, nódulos, dor e secreção
papilar.
O
técnico também deve anotar a localização de cicatrizes, massas palpáveis, sinais, verrugas, tatuagens, etc.
POSICIONAMENTO
DA MAMA
Na
mamografia, a grande variabilidade das mamas com respeito à proporção
entre
a quantidade de tecido adiposo e tecido fibroglandular apresenta certas
dificuldades
técnicas. Na elaboração de uma radiografia de qualidade superior,
a
forma e o contorno da mama normal impõem outros problemas ao técnico
em
mamografia.
A base da mama é a porção próxima à
parede torácica, e a área próxima do
mamilo
se denomina ápice. Tanto na incidência crânio-caudal quanto na
médio-lateral,
a base da mama é muito mais grossa e contém tecidos muito
mais
denso que o ápice.
Para
superar essa diferença anatômica, a compressão é usada em
combinação
com um tubo especialmente projetado de modo que a porção
central
mais intensa do feixe de raios X (RC) penetre a base
mais grossa
da
mama.
TUBO
DE RAIOS X
O
aspecto mais distinto do mamógrafo é o desenho singular de seu tubo de raios X,
que tem um alvo de molibdênio com spot focal de 0,3 e 0,1 mm.
Recentemente, o ródio foi introduzido como um material opcional para o anodo. O
spot focal deve ser desse tamanho em virtude do tamanho das calcificações
cancerosas, que, tipicamente, têm menos de 1 mm.A configuração do anodo produz
um efeito anódico proeminente, resultado da curta distância entre a fonte e o
receptor da imagem (DFoFi) e o uso de um ângulo alvo de referência estreito.
Tendo em vista que o tubo de raios X está
alinhado com o catodo colocado sobre a base da mama (na parede torácica) e o
anodo externamente em direção ao ápice(área
do mamilo), felizmente o efeito anódico pode ser usado com a máxima vantagem
(Fig. 18.8). Como o pólo catódico do feixe de raios X tem uma intensidade significativamente
maior de raios X do que o pólo anódico, uma imagem da mama com uma densidade
mais uniforme pode ser produzida, já que a maior intensidade de raios X está na
base, onde a espessura tecidual é maior.
Muitos
mamógrafos utilizam grades, controle de exposição automático
(CEA)
e
o importante dispositivo de compressão mamária.
Seleção
da Câmara CEA.
As câmaras em muitos sistemas para mamografia são ajustáveis em até 10
posições, que vão desde a parede torácica à região do mamilo. Para garantir a
penetração adequada dos tecidos mais densos/espessos da
parede torácica, a câmara para
a parede torácica deve ser selecionada. A única
exceção a
essa
escolha
é para incidências especiais, como as incidências com ampliação e com spot de
compressão.
Justo o que eu procurava sobre mamografia digital. Muito obrigada
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