segunda-feira, 14 de abril de 2014

S. GI BAIXO - PROC. INTESTINO DELGADO

Procedimentos de Intestino Delgado

Quatro métodos são utilizados para o estudo radiográfico do intestino delgado.
Os métodos 1 e 2 são os mais comuns. Os métodos 3 e 4 são estudos especiais realizados somente se os métodos 1 e 2 são insatísfatórios ou contra indicados.
1. Combinação trato GI superior - intestino delgado
2. Trânsito de delgado
3. Enteróclise
4. Método da intubação
 

CONTRASTES

Uma mistura rala de sulfato de bário é utilizada para a maioria das seriografias de delgado. Quando se suspeita de perfuração intestinal ou uma cirurgia ocorrerá após o trânsito de delgado, deve ser dado um contraste iodado
hidrossolúvel. Se o paciente apresenta hipomotilidade intestinal, água gelada ou outro estimulante pode ser administrado para aumentar o trânsito do bário.
Da mesma forma, um contraste iodado hidrossolúvel pode ser adicionado ao bário para aumentar a peristalse.
 

1. COMBINAÇÃO TRATO GI - INTESTINO DELGADO

Na associação de seriografia GI alta e de intestino delgado, a SEED é realizada primeiro. Após um exame de rotina do estômago, o contraste baritado prossegue
através do intestino delgado. Durante uma SEED de rotina, o paciente deve ter ingerido 1 copo cheio ou 240 ml de uma solução de sulfato de bário. Em qualquer
exame do intestino delgado, o tempo transcorrido desde que o paciente ingeriu esse bário deve ser anotado, visto que a contagem do tempo para radiografias seqüenciais é freqüentemente baseada na ingestão do primeiro copo durante
a realização da SEED. Alguns departamentos, no entanto, começam a
contagem após a ingestão do segundo copo.
Após a fluoroscopia e a radiografia de rotina do estômago, é administrado ao
paciente mais um copo de bário. O tempo dessa ingestão também deve ser
anotado. Então, 30 minutos depois da primeira ingestão de bário, realiza-se
uma radiografia em PA do intestino delgado proximal. Essa primeira
radiografia do intestino delgado (marcada "30 minutos") é usualmente
obtida em torno de 15 minutos após o término da SEED.
As radiografias são obtidas a intervalos específicos durante o trânsito de
delgado até que a coluna de sulfato de bário passe através da válvula ileocecal
e progrida para o cólon ascendente. Para as primeiras 2 horas no trânsito de
delgado, as radiografias são normalmente obtidas a intervalos de 15 a 30
minutos. Se for necessário continuar o exame além do prazo de 2 horas, as
radiografias são obtidas a cada hora até que o bário passe através da válvula
ileocecal. (Veja o resumo do procedimento no canto superior direito.)
Revisão de Imagens Assim que cada radiografia do trânsito de delgado for
processada, elas devem ser revisadas pelo radiologista. O médico deve querer
examinar qualquer área suspeita sob a fluoroscopia ou solicitar radiografias adicionais.
Estudo Fluoroscópico. A região do íleo terminal e válvula ileocecal é geralmente
estudada pela fluoroscopia. O estudo localizado da região do íleo terminal
normalmente indica término do exame.
O paciente mostrado na Fig. 1 5.22 está posicionado abaixo do cone de
compressão, que, quando abaixado de encontro ao abdome, expande
para fora alças do íleo para melhor visualização da válvula ileocecal.
Radiografias Tardias: O radiologista pode solicitar radiografias tardias para
seguir o bário através de todo o intestino grosso. Um contraste baritado
administrado via oral normalmente atinge o reto no período de 24 horas.
 

SUMÁRIO DO PROCEDIMENTO

1. Combinação SEED e Seriografia de Intestino Delgado Básica:
Primeiro SEED
Anotação da hora em que o paciente ingeriu o primeiro copo (240 ml) de bário
Ingestão do segundo copo de bário.
Radiografia PA de 30 minutos (centralização alta para delgado proximal)
Radiografias a intervalos de 30 minutos, centralizadas na cristailíaca, até que o bário alcance o intestino grosso (em geral 2 horas).
Radiografias a intervalos de 1 hora, se mais tempo for necessário após duas horas Opcional:  Fluoroscopia e spot da válvula ileocecal e íleo terminal (o cone de compressão pode ser usado)
.

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