O reto
estende-se a partir do cólon sigmóide até o ânus. O reto inicia-se ao nível de S3
(terceiro segmento sacral) e tem aproximadamente 4
1/2 polegadas (12 cm) de comprimento. A porção distal do
intestino grosso (últimos 2,5 a 4,0 cm) é uma constrição que forma o
canal
anal.
Esse canal termina
numa abertura para o exterior denominada ânus. O reto segue intimamente a curva sacrococcígea, como demonstrado na visão
lateral da Fig. 15.10.
A ampola retaI é uma porção dilatada do reto
localizada anteriormente ao cóccix. A direção inicial do reto, ao longo do
sacro, é descendente e posterior; todavia, na região da ampola retal, a direção
modificasse para descendente e anterior. A segunda modificação abrupta ocorre na
região do canal anal, que se torna descendente e posterior. Por essa razão, o
reto apresenta-se com duas curvas
ântero-posteriores. Esse fato precisa ser lembrado quando um tubo retaI para enema é inserido no trato GI
inferior pelo radiologista para o procedimento de clister opaco. Lesões graves podem ocorrer se o tubo para enema for
incorretamente forçado para dentro do ânus e canal anal num
ângulo imperfeito.
Três
características prontamente diferenciam o intestino grosso do delgado.
Primeiro, o diâmetro interno do intestino grosso é normalmente maior que o do intestino delgado.
Primeiro, o diâmetro interno do intestino grosso é normalmente maior que o do intestino delgado.
Segundo, a porção muscular da parede intestinal contém três bandas externas de fibras musculares longitudinais do intestino grosso para formar as três bandas musculares denominadas tênias do cólon, que tendem a puxar o intestino para a formação de bolsas. Cada uma dessas bolsas, ou saculações, é denominada haustro. Por isso, uma segunda identificação primária característica do intestino grosso é a presença de múltiplos haustros.
Essa característica é demonstrada pelo alargamento no desenho ampliado do intestino grosso na Fig. 15.11.
A terceira diferenciação é a posição relativa dessas duas estruturas. O intestino grosso estende-se em torno da periferia da cavidade abdominal, enquanto o intestino delgado é mais centralmente localizado.
LOCALIZAÇÕES RELATIVAS DO AR E DO BÁRIO NO INTESTINO GROSSO
Os desenhos
simplificados na Fig. 15.12 representam o intestino
grosso nos
decúbitos dorsal e ventral. Se o intestino grosso contém tanto ar quanto sulfato de
bário, o ar tende a ascender e o bário a descer, em razão da gravidade.
O deslocamento e a localização final do ar são mostrados em preto e do
bário, em branco. Quando a
pessoa está em decúbito
dorsal, o ar ascende e preenche todas as estruturas mais anteriores que são o cólon
transverso e as alças do
sigmóide. O bário desce para preencher primariamente as porções ascendente e descendente do cólon sigmóide. Quando o paciente está em decúbito
ventral, o ar e o bário trocam de
posição.
O desenho da direita ilustra o decúbito ventral; consequentemente, o ar subiu para preencher o reto, cólon ascendente e descendente.
O reconhecimento dessas relações espaciais é importante durante a fluoroscopia e durante a radiografia quando é realizado o enema baritado.
O desenho da direita ilustra o decúbito ventral; consequentemente, o ar subiu para preencher o reto, cólon ascendente e descendente.
O reconhecimento dessas relações espaciais é importante durante a fluoroscopia e durante a radiografia quando é realizado o enema baritado.