quarta-feira, 17 de abril de 2013

SEED c/ duplo contraste - TGI ALTO



Êmese é o ato de vomitar. O sangue em vômito é chamado de hematêmese, que pode indicar outras formas de processos patológicos presentes no trato GI.
Gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago. A gastrite pode se desenvolver em resposta a várias condições ambientais e fisiológicas.
A gastrite aguda apresenta-se com sintomas de dor e desconforto. A gastrite crônica é uma condição intermitente que pode ser desencadeada por mudanças na dieta, por estresse ou por outros fatores.
A gastrite é visualizada melhor pela seriografia com duplo contraste. A fina camada de bário mostra mudanças sutis da mucosa. A aparência radiográfica
específica pode incluir, mas não é restrita, a ausência de pregas, parede gástrica fina e aparência "empoeirada" da mucosa. Uma endoscopia também
pode ser realizada, visualizando diretamente a mucosa em busca de sinais de gastrite.
Carcinomas gástricos compreendem 70% de todas as neoplasias do estômago.
Os sinais radiográficos incluem uma grande falha de enchimento irregular no interior do estômago, bordas mucosas nodulares, rigidez do estômago e ulceração mucosa associada.
Uma SEED com duplo contraste permanece o padrão ouro para a detecção de um carcinoma gástrico. A TC e/ou a endoscopia podem ser realizadas para
se determinar o grau de invasão do tumor aos teci­dos em volta do estômago.
A hérnia de hiato é uma condição na qual uma porção do estômago hernia através do orifício diafragmático. A herniação pode ser peque­na, mas em casos graves a maior parte do estômago é encontrada no interior da cavidade torácica, acima do diafragma.
A hérnia hiatal pode ser devida a um esôfago congenitamente curto ou a um enfraquecimento do músculo que envolve o orifício diafragmático, permitindo a
passagem do esôfago. Essa forma de hérnia hiatal pode ocorrer tanto no
paciente adulto como no paciente pediátrico. Uma hérnia hiatal de tamanho
moderado no adulto é mostrada na Fig. 14.63, na qual uma porção do estômago
contendo ar e bário é vista acima do diafragma.
A hérnia hiatal por deslizamento é o segundo tipo de hérnia hiatal
devido ao enfraquecimento de um pequeno músculo (o esfíncter esofágico)
localizado entre o estômago terminal e o diafragma. O objetivo do esfíncter
esofágico é manter a porção cárdica do estômago abai­xo do diafragma e produzir
uma zona de alta pressão para prevenir o refluxo esofágico. Por causa do
envelhecimento ou de outros fatores, esse esfíncter pode enfraquecer e permitir
que uma porção do estomago se projete através do hiato esofágico. Como o
grau de herniação pode variar de tempos em tempos, ela é chamada de hérnia
hiatal por deslizamento. A condição frequentemente se apresenta ao nascimento,
mas os sintomas de dificuldade de deglutição em geral não apare­cem até o início
da vida adulta.
Observação: A hérnia hiatal por deslizamento pode produzir um sinal radiográfico
chamado anel de Schatzke, que é uma constrição em anel do esôfago distal (Fig. 14.64).





Nenhum comentário:

Postar um comentário